no reino da dinamarca

Os cartoons satânicos
Sobre a dinamarca já se escreveram as maiores tragédias (olhem, a trágica história de Hamlet, príncipe da Dinarmarca, é mesmo das maiores peças de Shakespeare). Mas tentemos por um momento distanciarmo-nos dos ataques, dos incêndios a embaixadas, das manifestações.

É que no meio de tanto salamaleque (palavra, ao que consta, vinda de as-salam'alaik) esquecemo-nos que os cartoons devem servem como crítica social e sátira política. Numa palavra, são suposto ter piada. Nem mais, nem menos. Que se faça do cartoon uma arma de arremesso político ou, em sentido contrário, o baluarte da defesa sagrada da liberdade de opinião e imprensa já me parece um abuso daquilo que é o objecto 'cartoon'.

Por isso, e porque entre os que hoje clamam pela liberdade de imprensa se encontra quem ontem recusou a liberdade de um casal de lésbicas em se casar (sim, que isto da liberdade é para ser usada com parcimónia...), ofereço-vos uma série de cartoons. Este sim, deveriam ser republicados em todos os jornais europeus.

Nota final sobre os cartoons satânicos: um dia ainda vou conseguir perceber porque é que toda esta polémica surge agora, 5 meses depois dos satânicos cartoons terem sido inicialmente publicados. E aproveito para acrescentar aí ao lado 2 links há muito devidos, onde estas e outras discussões serão muito melhor acompanhadas: renas e veados, e os tempos que correm.